sábado, 22 de novembro de 2008

UM EDUCADOR BEM SUCEDIDO!


Cada vez mais é reconhecida a importância do educador na formação e no processo de aprendizagem do aluno. Assim como mudou a visão da educação, passando a valorizar a formação mais integral do aluno, o papel do educador também mudou. Esse novo educador participa ativamente da aprendizagem do aluno, como mediador e motivador dos processos de aprendizagem. O educador desse novo século é empreendedor, flecsível e está aberto a novas mudanças pedagógicas, para que de fato, consiga promover uma educação voltada para o desenvolvimento humano.

Moran diz que não há uma única forma ou modelo para ser um educador de sucesso. Depende muito da personalidade, competência, facilidade de aproximar e gerenciar pessoas e situações.

Wolney do soprando.net acrescentou uma outra idéia: o educador vem se transformando em alguém que ensina, aprende com quem ensina e continua a desejar a aprender mais e mais. Se existe uma natureza de quem ensina, ela está em buscar aprender, buscar o aprendizado?
Para Conceição Eja um educador de sucesso se faz através do resultado do seu trabalho: o sucesso dos seus alunos. Mas como avaliar a diferença entre notas, aprovações e "sucesso"? Às vezes, em algumas situações, o educador de sucesso é aquele que através dos laços, consegue evitar que os seus alunos abandonem a escola... Coisas de um Brasil desigual, inclusive na educação!
E para você, o que faz um educador ter sucesso?

Compartilhe sua opinião, ela é muito importante para melhoramos a qualidade do ensino!

sábado, 15 de novembro de 2008

PRECISAMOS DE GENTE QUE SONHE, SONHE, SONHE E REALIZE......... DÁ-LHE MARLIZINHA


Da Serra até Hong Kong a bordo de um 14-Bis e um PC
Professora de Nova Bassano na serra gaúcha conquistou o 3º lugar em prêmio promovido pela Microsoft

Até onde se sabe, Santos-Dumont nunca esteve na China ou na Ásia. Mas ajudou a chegar até lá uma professora de Nova Bassano que aproveitou a engenhosidade do pai da aviação para colocar no mesmo avião duas de suas paixões – a educação e a informática. E a bordo dessa combinação, voou longe.Marli Fiorentin, 47 anos, a paparicada “profi” de alunos de 3ª, 7ª e 8ª séries do Colégio Estadual Padre Colbachinido, na serra gaúcha, foi a Hong Kong disputar com cerca de cem colegas de 50 países a etapa final do prêmio Educadores Inovadores 2008, promovido pela gigante Microsoft.Voltou do outro lado do mundo carregando um arsenal de impressões deslumbradas e um título de terceiro lugar na categoria Colaboração com um projeto pilotado com três outras professoras de coordenadas que só a www permitiria convergir – Barra do Piraí (RJ), Portugal e França, além de Nova Bassano. As quatro colegas se encontraram na blogosfera e, sem se conhecer pessoalmente, configuraram uma comunidade de aprendizagem e intercâmbio entre suas escolas.– O computador foi uma ponte. A idéia era fazer o aluno produzir e não só consumir informação – ensina.Para construir o projeto, as educadoras usaram a internet, a fissura dos alunos pela informática e o livro Seis Tombos e Um Pulinho, em que o escritor brasileiro Cláudio Fragata relata a vida e as criações do aviador Santos- Dumont. O pai da aviação foi pretexto para aprender português, geografia, história, matemática, ciências, arte e, claro, informática. O resultado virou um blog e foi parar no certame da Microsoft. A viagem para a Guatemala, cenário da final latino-americana do prêmio, foi a primeira vez que Marli fez num vôo internacional.– Nunca me passou pela cabeça chegar tão longe. Para Hong Kong, então, parece um sonho – conta a professora gaúcha com modéstia.Marli escaneou detalhes da viagem para usar em aulaO sotaque carregado, a fisionomia e os brios transpiram as origens de Marli, uma típica descendente de italinos da Serra, onde cresceu entre parreirais da família, na zona rural de Nova Bassano. Aos 18 anos, tomou o ônibus para Porto Alegre, onde começou a trabalhar numa escola infantil.Tempos depois, de volta à cidade de origem com o diploma, começou a se interessar pela informática. Fuçar, como costuma dizer. Comprou o primeiro computador, em tese, para os filhos. Mas acabou ela própria mergulhando no teclado, descobrindo a internet e suas maravilhosas ferramentas.– Criei um blog, mas queria usar a internet pedagogicamente – lembra.Antes do projeto Vôo BPF (Brasil, Portugal e França), que embarcou no centenário de Santos-Dumont, Marli já tinha dado asas a outro projeto, que lhe rendeu segundo lugar no EducaRede, em 2007. Depois, virou tutora no portal, acumulando alunos virtuais.Para Hong Kong, levou uma bandeira do Estado e seu inseparável notebook, com fartas fotos dos alunos. Na tela de fundo do computador, um casal de crianças de bombacha e vestido de prenda, na festa da escola em 20 de setembro. Foi para eles que procurou presentes entre as lojas de Hong Kong. Mas, mais do que as lembranças, escaneou cada detalhe da viagem para usar em aula e contar aos alunos.– Eles são a razão de ser de tudo isso. Alguns são uns terremotos, mas são estímulo constante – derrete-se.Lurdete Ertel viajou a convite da Microsoft do Brasil
lurdete.ertel@zerohora.com.brLURDETE ERTEL Hong Kong

terça-feira, 26 de agosto de 2008

Educação musical será obrigatória na educação básica



"Sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva na segunda-feira e publicada ontem no Diário Oficial, a lei estabelece o ensino musical no âmbito da disciplina de Artes nos níveis Fundamental e Médio. Porém, a definição sobre a periodicidade e o tempo que será ministrado caberá aos conselhos estaduais e municipais de Educação. Os sistemas educacionais terão três anos para se adaptarem à nova regra". (Fonte Zero Hora 20/08/08). Esta lei com certeza trará inúmeros benefícios para educação, não é só por eu ser professor de música, mas por acreditar que através da música e das artes poderemos ter uma sociedade mais culta e digna. Há inúmeras contradições sobre esta lei, muitos professores acham inútil a música na escola, porém existe diversos estudos tratando do assunto e mostrando que alunos que tiveram música na escola apresentam uma facilidade em lidar com números e letras. Muitos acham esta lei desnecessária e que deveríamos investir em outras coisas, mas eu pergunto, que coisas? As vezes reclamamos dos nossos alunos, que são insensíveis ou rudes demais, mas será que nós professores não estamos querendo isso? Querendo um aluno que entre quieto e sai quieto da sala de aula, que tire notas altas mas que não perturbe ou não questione o que esta sendo explicado? A música é a arte de expressar os sentimentos através dos sons, e hoje em dia a escola trabalha muito pouco os sentimentos dos alunos, poderemos notar que os alunos que praticam música reforçam seus laços afetivos e colaborativos, uma vez que para tocar algum instrumento ou cantar é preciso concentração, dedicação e respeito aos colegas. O aluno para obter resultados satisfatórios em música tem que se envolver por completo, isso acaba passando para outras disciplinas como a matemática, física, química e outras. Espero poder ver uma geração envolvida e comprometida com as artes, com certeza teremos cidadões mais críticos e questionadores, pessoas que lutaram por uma sociedade mais justa.

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

A educação e o universo virtual

Ola, colegas!!! Fico contente em poder participar deste blog colaborativo, que acredito ser muito importante para nós professores e nossos alunos. No meu ponto de vista a internet e a educação caminham em harmonia hoje em dia, e nós como educadores não podemos fechar os olhos ou virar as costas para essa tecnologia. O Brasil hoje tem aproximadamente 40 milhões de usuários de internet, e a grande maioria são nossos alunos que passam horas navegando em páginas de relacionamento, salas de bate papo, paginas de pesquisas entre outros. Temos que saber usar esta ferramenta como nossa aliada e não como inimiga, pois na luta contra a internet creio que só perderemos. Sempre defendi que devemos proporcionar aos nossos alunos oportunidades e atividades diferentes, e a linguagem da internet é dominada por eles com grande facilidade.
Espero que este blog sirva de degrau para alcançarmos nossos objetivos e trocarmos informações entre as mais diversas áreas.

domingo, 24 de agosto de 2008

Você se considera um educador do século XIX?

A edição 2074 da revista VEJA acusa os professores brasileiros de culpados pelo baixo índice de aprendizagem dos alunos, apresentado numa pesquisa de Qualidade em Educação. Segundo diz na matéria, os docentes incutem nos alunos idéias esquerdistas e refere-se a Paulo Freire dessa forma: “idolatram personagens arcanos sem contribuição efetiva à civilização ocidental, como o educador Paulo freire, autor de um método de doutrinação esquerdista disfarçado de alfabetização. Entre os professores brasileiros ouvidos na pesquisa, Freire goleia o físico teórico alemão Albert Einstein, talvez o maior gênio da história da humanidade. Paulo Freire 29 x 6 Einstein. Só isso já seria evidência suficiente de que se está diante de uma distorção gigantesca das prioridades educacionais dos senhores docentes, de uma deformação no espaço-tempo tão poderosa que talvez ajude a explicar o fato de eles viverem no passado."

Na minha opinião a revista VEJA tem claramente uma ideologia que defende os interesses de uma classe dominante, que não quer um povo que pense e preza que a escola "ensine matéria", mas não "prepare cidadãos". Creio que a definição dada ao grande Paulo Freire, mundialmente respeitado , não poderia ser mais equivocada, porque tudo o que ele pregava era a libertação e não a doutrinação. Segundo a reportagem, os docentes vivem no passado. Segundo a minha opinião, estamos de olhos bem abertos no presente, aprendendo com os erros do passado. Chega de ser professor que despeja conteúdo descontextualizado, exigindo decorebas. Hoje queremos que nosso aluno aprenda a matéria, mas que também esteja conectado com o mundo, saiba exigir seus direitos e cumprir seus deveres e lute pelo seu lugar numa sociedade que ainda privilegia poucos . Como educadora é isso que espero com a minha prática pedagógica e não me arrependo.

Essa foi a resposta de Moacir Gadotti - Diretor Fundador do Instituto Paulo Freire

"Paulo Freire não respondia a ataques pessoais. A Revista Veja é muito coerente com a sua postura ideológica. Há mais de uma década ela vem atacando Freire. Hoje ela faz parte da campanha "Compromisso Todos pela Educação", ao lado da FIESP e de outras instituições que defendem uma educação com base na ética do mercado, contrária aos princípios pedagógicos freirianos. Creio que a posição da Revista Veja, hoje como ontem, continua firme na defeça da sua ideologia neoliberal, que, segundo Freire, nega o sonho e a utopia. É melhor esta posição firme do que a aquela que se esconde sob o manto de uma pseudo-neutralidade. A Revista Veja não está contente com os docentes que, mesmo em condições tão adversas, buscam educar para um outro mundo possível. Saber que 29% dos professores se identificam com Paulo Freire é uma demonstração evidente de que as suas idéias tem ressonância neles e que nós, do Instituto Paulo Freire, continuando e reinventando Freire, estamos no caminho certo."

sábado, 23 de agosto de 2008

Ser professor...

Iniciei minha carreira como professora à apenas 1 ano e até então confirmei que tudo que estudei e busquei até hoje valeu apena, pois tudo foi em prol ao objetivo de Ser professor e essa profissão para mim pelo menos, é algo contagiante, desafiador e especial.
Atualmente sou professora de uma escola particular lecionando para o ensino fundamental e médio com a disciplina de ciências e química e também trabalho na escola municipal Pio XII, no qual este ano estou no Laboratório de Ciências desenvolvendo oficinas para os alunos e comunidade escolar relacionadas ao Projeto: "Do individual ao coletivo: Criando, fazendo e inovando", projeto este, que está sendo patrocinado pela empresa Gerdau.
Enfim estou muito contente com minhas atividades atuais , afinal Ser professor é uma arte. O que você acha dessa afirmação anterior?

Educação & Ambiente Virtual

“Se você abre uma porta, você pode ou não entrar em uma nova sala. Você pode não entrar e ficar observando a vida. Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra, dá um grande passo: nesta sala vive-se ! Mas, também, tem um preço... São inúmeras outras portas que você descobre. Às vezes curte-se mil e uma. O grande segredo é saber quando e qual porta deve ser aberta. A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos. Os erros podem ser transformados em acertos quando com eles se aprende. Não existe a segurança do acerto eterno. A vida é generosa, a cada sala que se vive, descobre-se tantas outras portas. E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas. Ela privilegia quem descobre seus segredos e generosamente oferece afortunadas portas. Mas a vida também pode ser dura e severa. Se você não ultrapassar a porta, terá sempre a mesma porta pela frente. É a repetição perante a criação, é a monotonia monocromática perante a multiplicidade das cores, é a estagnação da vida... Para a vida, as portas não são obstáculos, mas diferentes passagens!” Içami Tiba
Estas palavras sintetizam a atitude do professor frente às tecnologias na educação, frente aos alunos e por que não, frente à vida. Um grande abraço.